Olá Irmãos e Irmãs em Cristo.
A Igreja vive a 21º Semana do Tempo Comum - Quarto Domingo do mês vocacional. Um domingo dedicado as Vocações Leigas e as Obras Pontifícias. Na bela homilia de hoje Pe Elison transmitiu em palavras todo amor que os sacerdotes tem pela Vocação Laical.
A Igreja viva de Jesus Cristo se faz assim, de pedacinhos de amor e sementes da Palavra: Os Leigos.
Até a próxima!
O texto abaixo extraído do site SAV- Serviço de Animação Vocacional, traduz com palavras teologais o ser Leigo vocacionado ao serviço do Reino de Deus.
Vocação leiga
O carisma da vocação laical ocupa um lugar central na Igreja, define a Igreja para o mundo. Outras vocações não têm essa centralidade. Através desse carisma a Igreja se faz presente no mundo.
O mundo e não a Igreja é a meta dos caminhos de Deus. A Igreja precisa se abrir para o mundo, por isso precisa de leigos. O leigo tem carisma e função para libertar a secularidade do mundo, mediante o anúncio de Jesus Cristo. Fazer com que o mundo tenha autonomia. O leigo tem a missão de fazer com que o mundo entre em comunhão com o mistério que a Igreja representa (Reino de Deus).
A vocação laical tem sua origem nos sacramentos do batismo e da crisma. Ela ocupa um lugar central na Igreja, define a igreja para o mundo. O fiel cristão leigo tem o papel de libertar o mundo da secularidade, dos falsos ídolos e de todas as prisões que oprimem e destroem a pessoa humana.
Vivendo no mundo como solteiro, casado ou consagrado (de maneira individual ou num instinto secular), os leigos são fermento na massa, sal e luz do mundo.
Na vocação laical temos o estado de vida matrimonial. Chamados a ser pai, a ser mãe, a gerar vida, a constituir família. A família é chamada a constituir a Igreja doméstica. É a expressão visível do amor de Cristo pela sua igreja, sacramento de Cristo. É na família que é possível expressar as mais variadas formas de amor:
Amor conjugal: é na entrega mútua, no relacionamento fecundo e construtivo que esposa e esposo desenvolvem sua potencialidade e se realizam plenamente como pessoa.
Amor paternal e maternal: agradecidos a Deus pela continuidade do seu amor que se encarna no dom dos filhos, os pais retribuem esta dádiva amando, protegendo e educando seus filhos para se integrarem na comunidade e na sociedade.
Amor filial: é como se fosse uma ação de graças, isto é, devolver aos pais a graça da vida que um dia lhe deram. Os filhos desenvolvem um amor aos pais como gratidão por tudo que lhes concederam.
Amor fraternal: é o amor entre os irmãos e a experiência do amor oblativo e caritativo, sair do seu convívio familiar, perceber que há um círculo maior de pessoas e começar a compreender que somos todos irmãos. É aí que se desenvolve a sensibilidade aos problemas do mundo.
Além de constituir família, a grande missão da maioria dos leigos, sabemos que eles têm um importante papel na transformação da sociedade. Vejamos algumas de suas principais características:
a) Estar inserido no meio da sociedade como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos.
b) Colocar em prática as possibilidades cristãs escondidas no meio do mundo. Valorizar os sinais do reino presentes de maneira latente no meio da sociedade e - combater as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte.
c) Ser sinais visíveis de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na educação, na saúde pública, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos esportes, no serviço liberal e em tantos outros espaços no meio da sociedade.
d) Praticar a sua fé e seu amor a Deus em todos os lugares e em quaisquer necessidades.
e) Participar com fidelidade e criatividade na construção de um mundo novo.
f) Os cristãos leigos vivem o Evangelho que lêem, que rezam e que celebram, não apenas entre paredes de uma igreja, mas em todos os lugares. São aqueles que fazem do seu trabalho a liturgia diária e prolongam a Missa Dominical em todos os dias da semana.
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